♫ Living Together, Growing Together ♫

A comemoração de Ano Novo seguia a mesma rotina daquela do Natal, quando eu era criança. A partir da adolescência eu fui "liberado" para festas com os amigos e, na fase adulta, os plantões começaram a dificultar qualquer tipo de comemoração. No geral eu poupava o Natal e trabalhava no Ano Novo e isso, inclusive, gerava um dinheiro extra porque alguns colegas pagavam bem pela substituição.

No tempo em que ainda era possível, passava o Réveillon em vários lugares, mas, em boa parte, em companhia dos amigos Henock, seus pais Birão e Marilza, e depois também com Rosângela que casou com o Henock numa passagem de ano. Eles tinham uma casa em Barra de Guaratiba (Marambaia), depois migraram para a Barra da Tijuca e a "virada" na praia era sempre a grande ideia.

Falando em virada na praia... Naquele tempo não havia uma comemoração oficial, patrocinada pelo poder público/privado, nas praias do Rio e nem do restante do país. Depois de um tempo, para tentar organizar a confusão armada, principalmente em Copacabana, o poder público passou a interferir de forma a minorar os problemas criados (engarrafamentos, mortes, queimaduras e outros), criando horários especiais de metrô, fechamento de ruas, e ainda patrocinava uns shows e queimas de fogos para garantir o "faz me rir" de final de ano. 

Neste ano de pandemia as festas à beira mar (patrocinadas/organizadas) estão suspensas... Será que alguém tem alguma dúvida de que as praias vão ficar lotadas como sempre ficaram, mesmo antes da "organização"? Será que os gestores acham que suspender a queima de fogos e os shows vai evitar alguma coisa? Vamos viver para contar essa história lá no mais adiante,

Voltando ao que interessa... Dentro do possível, até o ano passado, eu e Henock ainda tentamos manter a tradição de um encontro em dezembro, ano após ano, mas sem a necessidade de acordar às cinco da manhã do dia primeiro de janeiro para ir trabalhar (isso aconteceu muitas vezes na época da faculdade).

No livro, a inspiração veio do filme Horizonte Perdido (Lost Horizon - 1973) que ilustra o texto de hoje. Quem conhece Rio das Flores poderá imaginar toda a cena na pracinha do centro.

E como será que essa história toda terminará? Semana que vem chegamos ao final, não perca!



 Eu sou doc

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