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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Coisas de Natal e Ano Novo

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Terminando os relatos sobre o "Coisas do Narrador", vamos coincidir as datas. Natal virou marcador anual, assim como o Ano Novo.  Os textos foram bem variados e alguma coisa eu já falei, quando descrevia as inspirações do meu livro, e algumas outras eu deixei para depois.   Geralmente, aqui no sul, existe uma grande folga do tipo "férias coletivas", e eu viajava para o Rio fazendo um circuito de "beijos e abraços" (para matar as saudades) que terminava em Rio das Flores para a festa de Natal que já contei. Era uma viagem e aí entrava no marcador de viagens também.   Além do passeio, final de ano é época das tradições. Em primeiro lugar, a árvore não pode faltar e a minha era (e ainda é) uma verdadeira obra de arte, mas esse ano ela foi para manutenção e ficará somente na lembrança. A descrição, fotos e detalhamento você pode ver clicando aqui . Outra coisa que também acontecia era o momento "Papai Noel dos Correios" que gerava muita criatividade

Voltando ao trabalho

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A mudança para Itaiópolis, onde passamos a morar a partir de fevereiro, foi impulsionada pela possibilidade certeira de voltar a trabalhar diariamente. Logo minha esposa conseguiu um emprego e fui chamado para trabalhar na Estratégia Saúde da Família a partir de um processo seletivo, onde fui o primeiro colocado. Mais uma vez tive a sorte de coincidir esse reinício com a segunda dose da vacina contra a COVID, pois a quantidade de pessoas assintomáticas era muito grande e dizer que você não tinha contato com a doença seria algo impossível, principalmente considerando o trabalho em serviço de saúde. A situação, enfim, pareceu melhor controlada e aí recomeçaram as distorções com a comemoração do dia do trabalho e o dia das mães. A quantidade de casos era absurda, mas epidemiologicamente esperada. A vantagem é que a chamada "imunidade de rebanho" parecia que aconteceria mais rápido. Na nossa cidade ao menos 10% da população já estavam infectados nessa época. Se considerarmos que

Feriadão

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Apesar de estarmos perto do Natal, o tema de hoje fala (tema fala?) sobre o desespero nacional com mais um feriado que foi a Páscoa. Se compararmos com a problemática atual (Natal e Réveillon), a situação até é bem semelhante pois várias cidades estão cancelando os festejos habituais. No caso mais antigo, os prefeitos das cidades maiores tentaram, a todo custo, cuidar para que não houvesse aglomeração em lugar algum fechando praias e comércios, e anteciparam outros feriados tipo Tiradentes, São Jorge e tudo que foi possível. A ideia era um "lockdown" sem esse nome que aterrorizava os comerciantes.  O que os gestores esqueceram é que o feriadão facilitou o deslocamento das famílias que pretendiam passar a Páscoa com os seus. Para complicar mais ainda, um juiz do Supremo liberou o funcionamento dos templos religiosos (tá certo que ele limitou a 25% da capacidade, mas como é que se faz isso na prática?). Em Santa Catarina, assim como todo Brasil, as vagas de UTI eram inexistente

Volta às aulas e vacinas - parte 2

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Eu fiquei de voltar ao tema, para poder ilustrar melhor a situação de forma evolutiva. A vacinação correu a passos lentos, mas o retorno às aulas aconteceu com muita discussão técnico-jurídica.  Uma das justificativas para o retorno às atividades escolares era de que "se pode abrir cinema, parques e outros atrativos, por que não pode ter escola?". Só que esqueceram que o país entrou num caos sanitário sem precedentes. Se antes não havia leito no Planalto Norte e eu já reclamava, nessa fase não havia leito no Brasil todo. Justamente nessa situação resolveram colocar em circulação um sem número de seres (crianças e adolescentes) de forma obrigatória (parques, cinemas e outras situações de lazer são eletivas: "vai quem quer!") e esqueceram de que também não existem leitos para tal população. Um ótimo artigo sobre tal ponto de vista veio do editor do Jmais , Edinei Wassoaski, e foi a ele que recorri para dar a minha opinião a respeito, como da outra vez. Escrevi um e-ma