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Mostrando postagens de agosto, 2021

Plano A: a tal hora de "dar no pé"!

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A reação das pessoas em relação à pandemia foi muito variável e todas foram e são justificáveis. Particular e inicialmente, eu tomei a conduta de trabalhar com todo o cuidado, tirar a roupa e lavar sapatos e objetos antes de entrar em casa (tomando banho a seguir), evitar contato com pessoas de grupo de risco a menos que eu estivesse fora da escala de trabalho por quatorze dias ao menos; não ter contato com crianças fora do meu atendimento habitual, e suspendi qualquer atividade outra que não fosse indispensável (invariavelmente situações de lazer). Isolado eu não fiquei, mas não havia o que fazer fora de casa além de mercado e coisas assim. Ah! Passei a cortar meu próprio cabelo com uma máquina que resgatei de um programa de pontos.  No início foi meio complicado, mas depois peguei o jeito e faço isso com tranquilidade até hoje. Com a vacinação e o evoluir da pandemia, as medidas iniciais foram adaptadas à realidade e hoje é tudo muito mais simples. O aniversário do papai foi ontem, q

Superlotação

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Os meses passaram e o inverno chegou. Aí não deu outra: o hospital de referência local passou a receber pacientes de todas as regiões do universo e vivia lotado. O quanto de pacientes eles conseguiram salvar foi um dado não informado, mas a grande maioria eram de outras regiões. Considerei, então, que era o momento de tirar a licença prêmio e que o início seria em outubro, quando os leitos "sumiriam" de vez por conta de superlotação. Acertei na previsão, mas aconteceu uma situação totalmente fora do esperado: os leito "sumiram", mas foi por falta de pacientes e foram descredenciados pelo Ministério da Saúde. Por incrível que pareça, a ilusão de que a pandemia estava controlada associada à  má gestão pública levou o Ministério a acreditar que não precisava mais dos recursos alocados e dispensou tudo. Considerando essa informação, a ilusão também atingiu as pessoas (já exaustas do afastamento social e do trabalho) e essas passaram a participar de um maior número de at

Reportagem

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E agora o João Coragem se foi para encontrar o Shazam...👏👏👏👏 Continuando com as histórias... A volta, como já disse, foi meio confusa. Depois de um curto período de adaptação, tentando entender a situação e já começando a fazer previsões (até agora não errei nenhuma), mandei um e-mail para o editor de um jornal local, em maio/2020: "[...] Hoje venho aqui para falar como cidadão e observador da evolução da pandemia em Santa Catarina, principalmente em relação aos dados e o Planalto Norte. [...] Pude observar a evolução e as primeiras medidas tomadas pelo governo de Santa Catarina, sendo atingido em cheio com a suspensão do transporte pelos ônibus interestaduais, pois minha volta do RJ foi bem complicada, mas isso não é o tema da conversa. Inicialmente considerei que Santa Catarina estava "atropelando" as necessidades com medidas rígidas muito tempo antes dos demais estados. "Puxou fila", como dizem, praticamente obrigando São Paulo e Rio de Janeiro a adotar

Histórias da Pandemia

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A partir de hoje e durante algumas semanas vou falar sobre a pandemia. Mesmo com muitas dúvidas e ainda muitos casos e óbitos, a vacinação trouxe esperança e alento às pessoas. De qualquer forma vale a pena lembrar do passado recente quando a situação era bem mais complicada.  Vou explicar como tive essa ideia: em outubro do ano passado eu entrei de licença (noutro texto eu explico melhor isso) e já estava adiantando as postagens do blog, pois era uma coisa mais estática e atemporal. Como foi visto, eu falei dos meus livros e depois dos blogs. Explorei os marcadores/temas do "Coisas do Narrador" tentando associar com as datas mais comuns onde os textos foram publicados. Aí encontrei um hiato, pois os próximos temas seriam "Dia das Bruxas" e "Coisas de Natal e Ano Novo" e achei que falar disso em agosto não teria a menor graça. Dessa forma, resolvi "inventar" alguma coisa mais contemporânea, mesmo que não seja.  A primeira vez que contei algo sobr