Gordices em geral

Estamos em julho e quase no auge do frio (a mínima até agora foi de - 1ºC e ainda deve esfriar mais). Nessa época, o pinhão assado no fogão a lenha, o vinho, o chocolate quente, as sopas e outras iguarias ajudam a cultivar as placas ateromatosas, a esteatose hepática e outras situações desagradáveis que levam a outros problemas mais desagradáveis ainda. Só que a coisa fica meio sem solução.
 
A comida do sul é hipercalórica com associações de carboidratos enlouquecidas, além das carnes gordas. Esse negócio de "saladinha" só se for de pepino (que por sinal eu não gosto). O clássico mesmo é arroz/feijão/macarrão/farofa/maionese, tudo junto e misturado numa refeição só. Sobremesa típica é sagu com creme branco (leia-se mingau de maisena). 

Acredito que esses hábitos alimentares estão relacionados à necessidade de criar alguma gordura para resistir às intempéries do frio ou então é gordice mesmo porque tudo isso é muito bom.
 
Quando cheguei, aprendi logo de cara o que é uma cuca e depois fui conhecendo outras iguarias. O marcador remete também a um evento que era o Festival Gastronômico que, na maioria das vezes, era no inverno mas já aconteceu também na primavera. Conheci muitos restaurantes, alguns muito bons e outros nem tanto e até alguns ruins. Fiquei impressionado com a capacidade de alguns locais de servir uma refeição ruim que foi projetada especificamente para um festival. Felizmente eu tinha alguns restaurantes de referência que garantiam a qualidade.
 
Falei de outras coisas também, conheci de perto o conceito de food truck, falei de gordices familiares e até hoje aprecio muito um bom restaurante. Pena que nem sempre é possível porque tem as pandemias, os preços proibitivos e outras coisinhas mais. 

De qualquer forma é um bom tema para iniciar o final de semana.
 
Eu sou doc

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