Plano A: a tal hora de "dar no pé"!

A reação das pessoas em relação à pandemia foi muito variável e todas foram e são justificáveis. Particular e inicialmente, eu tomei a conduta de trabalhar com todo o cuidado, tirar a roupa e lavar sapatos e objetos antes de entrar em casa (tomando banho a seguir), evitar contato com pessoas de grupo de risco a menos que eu estivesse fora da escala de trabalho por quatorze dias ao menos; não ter contato com crianças fora do meu atendimento habitual, e suspendi qualquer atividade outra que não fosse indispensável (invariavelmente situações de lazer). Isolado eu não fiquei, mas não havia o que fazer fora de casa além de mercado e coisas assim. Ah! Passei a cortar meu próprio cabelo com uma máquina que resgatei de um programa de pontos. 

No início foi meio complicado, mas depois peguei o jeito e faço isso com tranquilidade até hoje. Com a vacinação e o evoluir da pandemia, as medidas iniciais foram adaptadas à realidade e hoje é tudo muito mais simples.

O aniversário do papai foi ontem, quando completou 96 anos e atualmente ele mora com meu irmão em Rio das Flores. Com a pandemia, meu irmão mudou para lá meio que em definitivo, e montou sua vida com as restrições da situação. Foi uma ótima opção porque seria mais seguro e teria vantagens de haver duas casas ótimas, pessoas dispostas a colaborar, atendimento médico fácil para o papai e outras facilidades, na tentativa também de diminuir a tensão.

Mesmo sendo uma cidade com poucos e raros casos, ele manteve a atitude de isolamento total com um mínimo de contato externo.

Bom... o "plano A" seria sair do Planalto Norte e ir para Rio das Flores, onde considerei mais seguro e haveria a casa do papai que estaria desocupada. Infelizmente não foi possível e  optei por procurar um plano B, onde acabei encontrando o acolhimento que procurava. Isso eu conto semana que vem.

Eu sou doc

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