A Bióloga
O fim de semana chegou e dei folga pra Alcionne. O que não adiantou nada, pois sempre havia café da manhã pronto e um almoço no fogão para esquentarmos depois. A única diferença é que ela fazia tudo escondido para que eu não ralhasse com ela. À noite passeamos na cidade para ver um pouco da festa que se estendia por quase quinze dias. Por mim eu nem iria, mas Carolina insistiu até porque queria mostrar a irmã aos coleguinhas principalmente para Amanda, sua melhor amiga, que era filha de uma artista plástica de nome Júlia. Priti chamava bastante atenção das pessoas, pela sua beleza ímpar e Carolina desfilava de mãos dadas com ela bastante orgulhosa. Fez questão que a irmã a arrumasse e saiu de casa toda fagueira. Durante a semana eu ia a escola com Carol de manhã e Priti, que conseguira um emprego na área de informática do Museu da Ciência, ia para lá todos os dias logo cedo e a cavalo. As semanas se passaram e achei que minha vida ficara, enfim, com algum significado maior do que a sol...